Chutar, ou seja, arriscar uma resposta, é recurso utilizado não só aqueles que não se prepararam adequadamente, mas também aqueles que se prepararam – e muito!
… prazo de 3 a 4 minutos para resolver cada questão?!…
Contra ambos, o tempo corre – dizem que mais rapidamente no Enem!
Antes, um aviso: você aprenderá a lidar com probabilidades, ou seja, com tendências, com chances, com tentativas de acerto.
Nem sempre a resposta certa será a que a técnica indicar. Confie, obviamente, no seu conhecimento. Entretanto, à falta dele…
Chutar é arriscar, é contar com a sorte. Mas, como em todo jogo de sorte, pode-se contar com uma aliada: a probabilidade.
Obviamente, você deve combinar fatores, quais sejam: conhecimento pessoal e técnica do chute. É o que chamamos de “dupla abordagem”.
A probabilidade de acerto quando de um chute “cego” é de 20% – isso se considerarmos provas em que há 1 gabarito e 4 distratores.
Mas a probabilidade de acerto pode aumentar com o “chute técnico”.
O QUE SÃO: COMANDO? ITEM? ALTERNATIVA DE RESPOSTA? GABARITO? DISTRATOR?
É PRECISO CONSIDERAR QUE O GUIA DO PARTICIPANTE ENEM CHAMA DE:
As novas dicas a seguir não têm ordem de importância e uma não descarta a outra, ok?
1ª Dica – “Casca de banana” – elimine!
Verifique se há alguma alternativa de resposta “casca de banana”, quer dizer, alguma alternativa que contém uma suposição grosseira, absurda, incoerente, risível. Isso pode parecer simples, mas aumenta a probabilidade de acerto.
Por exemplo: em um item com 5 alternativas de respostas, a probabilidade de acerto é de 20%; caso seja tecnicamente eliminada uma alternativa, a probabilidade de acerto aumenta para 25%.
Pode haver duas “alternativas casca de banana”? Sim. Depois de eliminada uma, procure a outra, utilizando-se da mesma técnica, e, uma vez descartada a segunda “casca de banana”, sua probabilidade de acerto sobe para 33%.
2ª Dica – “Maça batida” – Quem compra uma maçã batida? Descarte!
“Maçã batida” é a metáfora para a alternativa que apresenta trechos incorretos. Vai pro lixo!
É muito comum, o candidato, na pressa, ler apenas uma parte do comando, desatento, inclusive, às expressões correta e incorreta.
Além disso, por vezes, o candidato lê apenas o começo da alternativa de resposta, e a incorreção pode estar no meio ou no final da alternativa.
É importante a leitura atenta e completa de todo o comando e de toda a alternativa de resposta a fim de detectar partes incorretas.
Obs.: quando houver trechos extensos de romance, leia, primeiro, o comando e as alternativas de resposta; fazendo isso, a leitura do trecho já buscará a resposta.
3ª Dica – Generalização:
Desconfie de toda expressão que generalize um determinado assunto. Elimine alternativas de resposta que contenham algumas expressões generalizadoras, tais como: nunca, jamais, sempre, completamente, incondicional, ninguém, todos, tudo, totalmente, definitivamente, completamente, plenamente, incondicionalmente, simplesmente, integralmente, nenhum, ninguém, só, somente, apenas, essencialmente etc.
Prefira expressões que relativizem situações: frequentemente, geralmente, quase sempre, quase nunca, alguns, muitos, grande parte, pequena parte, a maioria, a minoria etc.
4ª Dica – Comando extenso: não tenha medo dele!
O Enem costuma apresentar comandos extensos – quase sempre tais comandos contêm definições, conceitos e demais explicações acerca do que, em seguida, será cobrado. Enfrente o comando, leia-o sem medo!
O mesmo se pode dizer das alternativas de resposta extensas.
Lembre-se: nos itens de múltipla escolha, o conteúdo visto ao longo de sua formação está a sua frente!
5ª Dica – “Pegadinha”: cuidado!
Em especial nas questões interpretativas de texto, há, por vezes, alternativas de resposta que nos convence, porque são verdadeiras, porque estão corretos os conceitos e as regras ali inseridas ou porque são “politicamente corretas”. Cuidado – isso pode falsear a interpretação.
Estabeleça/confirme, primeiro, o diálogo de quaisquer dessas alternativas com o texto lido para, só então, apontar a alternativa de resposta.
6ª Dica – Alternativa que fere os Direitos Humanos: elimine!
O gabarito esperado pelo Enem alinha-se a uma postura ética e cidadã. Logo, o “politicamente correto” também deve ser levando em conta!
Geralmente, entre as cinco alternativas de resposta, há uma que desrespeita a diversidade cultural, que fere os direitos humanos, que faz apontamentos preconceituosos. Essa alternativa deve ser rapidamente eliminada – se é que o comando não pediu que, exatamente isso, fosse apontado.
7ª Dica – “Ovelha negra”: elimine!
A alternativa de resposta considerada “ovelha negra” é aquela que destoa das demais – leia, analise as alternativas, considere as parecidas e elimine a “ovelha negra”.
Melhor chutar uma das alternativas que se assemelham entre si: se houver duas alternativas que são ainda mais semelhantes entre si, chute uma das duas.
O tempo tá acabando…
Posso apontar “C” em todos os itens que não consegui resolver?
8ª Dica – Cara da papeleta/gabarito:
Nunca chute, aleatoriamente, a alternativa “C” – aliás, sem técnica, não chute!
Estatisticamente, a banca examinadora tende a distribuir os gabaritos de maneira igualitária.
Por exemplo: se a prova contiver 45 questões, com 5 alternativas de resposta, muito provavelmente, haverá 9 gabaritos “A”; 9 gabaritos “B” etc.
Siga as estatísticas!
Ao final da prova, consulte a “cara do gabarito ” – lê-se aqui a papeleta em que são anotadas as respostas.
Quantas letras “A” foram assinaladas? Quantas “B”? …
As questões que você, realmente, não conseguiu responder nem mesmo depois de tentar as técnicas anteriores, o chute deverá recair naquela alternativa que foi menos assinalada na papeleta.
9ª Dica – A letra “A”:
Dificilmente, a banca examinadora declarará de pronto o gabarito. É comum que, antes, ela pretenda falsear o seu raciocínio.
Geralmente, o gabarito dos itens mais fáceis – os primeiros, de interpretação de textos não verbais – é a letra “A”.
Em caso de dúvida entre a alternativa “A” e qualquer outra, prefira chutar a outra.
Dificilmente, a banca examinadora declarará de pronto o gabarito. É comum que, antes, ela pretenda falsear o seu raciocínio. Em caso de dúvida entre a alternativa “A” e qualquer outra, prefira chutar a outra. É lugar-comum dizer que é preferível estudar a chutar. Mas o que dizer do candidato bem preparado e, todavia, lento?
É óbvio que é preferível estudar a chutar. Mas o que dizer do candidato bem preparado e, todavia, lento?
Estudar, sim, é imprescindível, mas não é o bastante. Para conquistar as melhores classificações, é necessário, também, perspicácia, malícia. É preciso, como já dissemos, combinar conhecimento e chute.
E então convém apostar nas técnicas aqui mencionadas!
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